Não se vislumbra nada. Não há nada que se veja alterado. Já se fala que todos os estagiários futuros têm que ter pais, ou familiares, que possam trazer mais valias para o quartel. Oficinas de mecânica, bomba de gasolina, contrução civil, decoração de interiores, vidraria, elevadores, lavandaria e limpezas, são actividades que se pedem, para todos beneficiarmos de borlas, e assim colhermos benefícios nas instalações condignas, porque já todos sabemos, guito só para pagar aos confrades com o mandante na frente. Não se pode correr o risco de termos entre nós alguém ligado a colchões, porque para dormir já nós temos. Pode-se até pensar em passar recibos de ofertas, mas sempre caso a caso e principalmente se podermos beneficiar em grande. Promete o movimento.
Estão a aparecer. Não há nada feito ao acaso. Tudo aqui se pensa ao pormenor. Até lá ainda vão aparecer mais, muitos mais, é preciso continuar a alimentar o espírito ganhador de medalhas, nem que seja por pegar no pincel, estar fora de casa umas horitas mais e fazer parte de mais um grupo restrito. Enganei-me, afinal a ordem da machadinha vai mais longe que o previsto. Vai nascer um jardim nas traseiras e um espaço cultural junto da lavandaria. Já está pensada também a forma de arranjar toda a casa escola para os estagiários irem lá acima sem medo, a começar pelos instrutores, ajudantes e monitores. Livra.