Na terça feira ao almoço ouvi uma conversa entre novos bombeiros. Nem me conheceram, mas pelo que ouvi tudo se resumia ao compadrio do novo dono, da familia dele e mais uns quantos. Parece nova confraria em estudo, onde o confrade-mor vai passando o tempo na sala recuada, confortavelmente instalado, recebendo de porta fechada. Quando sai, dispara em todas as direcções e quando mais calmo, sossega todos com esperança que tudo vai mudar. Fala-se no Carnaval, so podem ser as promessas do costume, mas nesta altura do ano ninguem leva a mal. Vão juntar os marretas a porta, para serem fotografados pelos turistas?. Assim sempre fazem alguma coisa, amortizando os prejuizos dos gordos salários, poupam electricidade e aproveitem e coloquem a caixinha das moedas, sempre se vai ganhando alguns e assim fazendo as reparações necessárias.
. DORES