Numa daquelas tarde sem fazer nenhum, um grupinho de nossos conhecidos, depois de fecharem a porta cá em baixo, entretinham-se a jogar às escondidas com as amigas, rindo e correndo muito. Ficando o coitado a contar, todos se foram esconder. Em grupo ficaram na sala onde abundam algumas bugigangas e alguns sacos. Logo se atiraram para o chão e ficaram dentro de sacos e até se cobriram também por alguns. Depois de contar até cinquenta, o coitado lá foi à procura dos brincalhões. Atrás da porta nada, atrás de outra nada, as casas de banho fechadas, onde estariam escondidos. Porta da sala ocupada aberta, tantos sacos e pimba, chuta um e ouviu um miau. Um gato ali, não estranhava, havia bichos piores. Logo a seguir calca qualquer coisa e houve um reboliço e um caim bem sonoro…um cão, tudo ás escuras, retira um saco que estava por cima, não consegue ver nada. Chateado põe-se a pontapear a torto e a direito e os sacos e ouve, pela voz do vidrinhos, livros, livros. Assim não vale. Os disfarces não são permitidos.
. DORES