Nas relações humanas principalmente no trabalho, existem apenas 3 regras.
1 - Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A possibilidade de uma pessoa se lembrar de um favor que alguém lhe fez vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, esse favor será esquecido. Não adianta tentar receber. Mas a possibilidade de alguém se lembrar de uma desfeita mantém-se estável, não importa quanto tempo passe: por exemplo se alguém estendeu a mão para cumprimentar alguém em 2000 e a pessoa ignorou a mão estendida, nós ainda nos lembramos nos dias de hoje.
2 - A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, será cobrado, e com juros.
3 - Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo, mas isso só dura até um dos dois ou mudar de emprego ou de interesses.
Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar como nós estamos quando andamos meios desaparecidos. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que nós ligamos para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.
Durante uma longa carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos, na verdade só fez colegas e apenas meia dúzia de inimigos.
Estatisticamente, isso parece óptimo. Mas não é. A Lei da Perversidade Profissional diz que, no futuro, quando nós precisamos de ajuda, é possível que quem mais poderá ajudar-nos é exactamente um daqueles poucos amigos.
Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exactamente aqueles que tem boa memória, e segundo o ditado popular, os amigos vem e vão, os inimigos acumulam-se. Depois não digam como o outro (mandante): amigos tive dois, um morreu, era excelente o outro, era melhor do que eu e por isso o fo…
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