Para todos até para aqueles que se afastam cada vez mais de servir esta causa. Tudo de bom para os homens e mulheres de boa vontade que dão continuidade ás ambições dos fundadores. Já vai o tempo em que na noite de Natal havia muitos voluntários no quartel ao serviço de quem precisava. Como disse um colega meu de trabalho, a culpa agora é dos telemoveis e das televiões, porque ir para o quartel esta fora das atitudes de cada um, nada motiva a começar pela falta de confiança que cada um vê nos colegas. Esta onda devia parar para começarmos, aos poucos, a crescer. Precisamos de pessoas que saibam e gostem de bombeiros e não de confrades. Ainda lembro quando ninguem acreditava em nós. Parece que estamos piores que nesse tempo. O Pai Natal podia-nos dar essa prenda, sei que não cabia num sapatinho mas as botas existentes deviam ainda chegar para encher de boas vontades. Eu acredito no Pai Natal.
Nesta altura do ano anda tudo com o coração cheio. É pedir para ali e para o outro. Lembro-me de termos uma festa de natal e melhor ainda uma distribuição de prendas para os filhos dos voluntários e assalariados. Era sempre uma tarde cheia de alegria. O Pili vestia o fato do Pai Natal e dava rebuçados e animava tudo e todos. Quem promovia estas coisas boas era o comandante da altura grande impulsionador da coesão de todos e o envolvimento das familias. Agora nada se faz. É uma pena e digo porquê com tanta gente a fazer parte da confraria, podiam fazer algo por quem não pertence ao grupo e está ao serviço de todos. Melhor ainda mas se não for possivel, igual, não é pedir muito, mas se calhar é impossivel porque os que as faziam eram especiais, diferentes, com os olhos nos outros, agora estes os olhos estão neles.
. DORES