A Bobby mãe nunca apareceu nos desenhos. Às vezes, determinadas personagens não interessam para os autores e estes simplesmente as ignoram. É muito comum criadores de desenhos animados e histórias aos quadrinhos utilizarem tal recurso. Por exemplo, nos quadrinhos do Pato Donald, houve apenas uma participação da mãe dos seus sobrinhos. Quanto ao pai, nunca foi citado. Da mesma forma, nas histórias do Bobby Pai e Bobby Filho, a personagem mãe, aos olhos do autor, não deve interferir na trama.
Isto de ser pai e não ter mãe é complicado até para os humanos quanto mais para figuras aos quadradinhos. Há quem siga atentamente as complicadas relações de figuram marcantes do nosso dia-a-dia e há quem pasme que não se conhecem origens de proveniência. Ninguém acredita que nasceram do nada. Todos sabem que são uns zeros. E para serem ainda mais marcantes, fazem-se acompanhar por autênticos cromos, quais emplastros ignorantes e socialmente condenáveis.
Sim. No Hemisfério Sul, a água desce pelo ralo sempre no sentido anti-horário, ou seja contrários aos ponteiros do relógio. Se estivéssemos no hemisfério norte, o turbilhão viraria para o lado oposto. A explicação para este fenómeno foi dada pelo matemático francês Gaspard Gustave (1792-1843). Ele observou que o percurso dos objectos sofre um leve desvio em sistemas de rotação uniforme, como a Terra. O planeta gira de oeste para leste, mas a sua velocidade rotacional é muito mais lenta nas extremidades. Por causa disso, um objecto que se desloca dos pólos para o Equador tenderá a mudar a sua trajectória um pouco para oeste. No norte, isto significa virar à direita e no sul, à esquerda.
Facto é que quer no sul quer no norte tudo vai pelo cano abaixo. O mandante pelas acções que desenvolve consegue mandar pelo cano abaixo aquilo que é fundamental e por ou trouxas como ele diz aos papeis. Como se não bastasse, o mandado quer dar umas voltas por onde só ele sabe e fica, tal como o acólito, agarrado aos telemóveis. O tráfego é tanto que já se está a pensar num terceiro só para coisas importantes, tanta é a banalidade e a pouca competência de qualquer deles. Nenhum sabia que o fax tem de ter papel. Já sabem que a impressora funciona com tinteiros. O futuro de descobertas promete.
As diversas regiões do nosso país receberam diferentes influências linguísticas, conforme o contexto histórico em que se inseriram. No caso de Lisboa, por ter se tornado a capital, recebeu uma imensidão de idiomas e povos. Logo a seguir, na zona de Setúbal e entrando pelo Alentejo todas as pronuncias são diferentes e marcantes. No continente cada região é assim uma forma diferente de dizer as coisas mas, é muito mais marcante nas ilhas, onde a pronuncia, por vezes, dificulta a percepção daqueles que não são nativos.
Não é por acaso que cada vez há mais estrangeiros no nosso quartel porque o que falam ninguém sabe e o que fazem é muito pior. Quando os sapadores faziam as casas de espectáculos eram sempre os mais novos, os menos graduados, os menos experientes. Nós fazemos o mesmo, um estagiário até quis saber para que tinha de ir, se não percebia nada. Número é preciso. Há ainda uns tantos que estão à espera de se fixar o guito á hora, uma forma de todo o ano haver “foguitos florestais” e poderem facturar para as férias, e nem é preciso fazer descontos, muito embora já se fale em lauto jantar no Natal para o pessoal e assim agradecer o trabalho desenvolvido. Há ainda outros que é muito importante o espectáculo, alinhando por uma questão de gosto. Vou ver quando for circo e ninguém querer ser palhaço, fora o vidrinhos e pandilha andarem cansados de tanto dar. Depois riem.
Muitos historiadores trabalharam a fim de calcular quantos Homo sapiens já passaram pelo planeta. Baseando-se no período de seu aparecimento na Terra - de 50.000 a 100.000 anos atrás - e na quantidade de homens que habitaram diferentes regiões durante toda a História, os estudiosos chegaram a números que variam de 34 a 105 bilhões de habitantes. A imprecisão deve-se à escassez ou total ausência de registos e documentos em alguns períodos. Actualmente, vivem no planeta cerca de 6 bilhões de pessoas.
Sabemos que alguns não deviam ter nascido tal é a forma como vivem de expedientes e à custa dos outros. O vidrinhos por exemplo anda a saltar muito e quer ir para outro lado mas ninguém o aceita porque graduado, sabemos o que vale e como terceira, precisa de fazer mais por uns anitos e talvez com boa vontade o coloquem a tomar conta do pouco material que temos no parque ao lado, constituindo só vantagens, não o aturávamos e sempre podemos ver a vidrinhas a mandar nele. Não valia avançar o muro. Eu acho que faziam desaparecer, uma vez mais a chave, para ele ficar lá.
Não se conhece a data exacta do primeiro edifício da história, mas, desde as primeiras civilizações, há registos de grandes palácios, templos e construções. Sabe-se que os sumérios, que dominaram o sul da Mesopotâmia de 3.500 a 1.600 a.C., chegaram a ter cidades com mais de 30 mil habitantes, nas quais havia prédios repletos de colunas e terraços. Por causa da escassez de pedras, eles usaram uma argamassa de junco e barro, além de tijolos de barro secos ao sol. O maior dos prédios deste período, o Zigurate de Ur, tinha um pavimento superior com mais de 30 metros de altura. A civilização Minóica, que ocupou Creta por volta de 2.000 a.C., deixou vestígios de enormes palácios e edificações construídas antes de 1.750 a.C., quando uma grande catástrofe natural as soterrou.
Não se conhece a história do primeiro quartel de bombeiros mas todos sabemos que o nosso está para durar não fossem as ervas invadirem tudo e o fogo amigo ter dado uma cor diferente ao espaço. Todos os dias menos ao domingo pode-se treinar bicicleta, corrida e até boxe. As corridas esquisitas, começam ao final da tarde com figuras que deambulam e que a curto prazo têm no local o espaço de convívio total, isto sem contarmos com as inúmeras actividades de formação e instrução a que o espaço cada vez mais está sujeito. Se houver quem pague alguma coisinha para ajudar, pode-se alugar para eventos – piqueniques -.
Até o início do século XX, os empregadores eram os únicos a ditar regras nas relações de trabalho. O crescimento das actividades produtivas, contudo, convergia para uma legislação que impusesse limites à exploração dos empregados. Depois da Revolução de Abril foram progressivamente instituídas por decreto a jornada diária remunerada de oito horas o que nem sempre acontece, tendo em conta as especialidades e as zonas de trabalho.
Há ainda quem receba e bem por não fazer nada. Não é englobada na jornada de trabalho a remuneração em almoços, jantares e outras formas de pagamento, sem impostos. Formas de vida que a todos pouco dignifica mas que dá para fazer sobreviver os ratos do costume. Eu é não vou nisso e gostaria de ver tudo as claras.
Aquela que nós conhecemos recebe o amante todos os dias em casa, enquanto o marido trabalha. Durante esse tempo ela mete o filho de trancado no armário do quarto. Certo dia o marido chega a casa mais cedo e o amante ainda lá está. Então ela tranca o amante no armário onde estava o filho. Ficaram lá um bocado, até que o miúdo diz:
- Tá escuro aqui...- Tá...
- Eu tenho uma bola de ténis para vender...
- Que giro!
- Queres comprar?
- Não!
- Se calhar, devia chamar o meu pai...
- Quanto é que queres pela bola?
- 50 Euros.
- Toma.
Uma semana depois, o marido torna a chegar mais cedo. O amante está em casa.
O miúdo está no armário. O amante vai para o armário. Eles lá ficam em silêncio até que o miúdo diz:
- Tá escuro aqui...
- É, está.
- Eu tenho aqui uma raquete de ténis para vender por 100 euros.
- Que bom.
- Queres comprar?
- 100 Euros? É muito cara!!!
- Se calhar, devia chamar o meu pai...
- Não, não... Eu compro, eu compro!!!
- Aqui está.
Outra semana depois, o marido torna a chegar cedo. O amante está em casa. O miúdo está no armário. O amante vai para o armário. Eles lá ficam em silêncio até que o miúdo diz:
- Tá escuro aqui...
- É, está.
- Eu tenho aqui umas sapatilhas da Nike para vender por 150 euros.
- Que bom para ti.
- Queres comprar?
- 150 Euros? Tás doido?!!
- Se calhar, devia chamar o meu pai...
- Eu compro, eu compro!!!
No fim-de-semana, o pai chama o filho: - Pega na bola e na raquete e vamos jogar.
- Não posso. Vendi tudo. - Vendeste? Por quanto? - 300 Euros.
- Não podes enganar os teus amigos assim. Vou levar-te agora ao padre para te confessares.
Chegando à igreja, o miúdo entra pela portinha, ajoelha-se e fecha a portinha. Abre-se uma janelinha e aparece o padre.
- Meu filho, não temas a Deus, diz e Ele perdoar-te -á. Qual é o teu pecado?
- Tá escuro aqui, não tá?
- Não vais começar com essa merda outra vez, pois não?
(não basta alinhar em confrarias e bater no peito e assim se faz luz)
Nas escadas, depois de pagar um serviço, uma velhota com os seus 80 anos, vai a e cruza-se com uma criatura que cheirava a um perfume especial e caro. Volta-se para a velhota, abana a blusa e diz, petulante: - Giorgio, 50 euros por grama. Quanda a velhota chega ao patamar do primeiro andar, cruza-se com a bela, também a cheirar a perfume raro e caro, vira-se para a velhota e diz: - Safari, 110 euros a grama. Já perto da saída a velhota dá um bufinho silencioso daqueles bastante mal cheirosos, sacode a saia para arejar, volta-se para as meninas que entretanto tinham descido com ela para ajudar e assim candidatarem-se a uma medalha e diz: - Feijão encarnado de conserva, 1 euro a lata... Esta semana, no Pingo Doce.
Para se encontrar com o mandante em Lisboa numa das muitas deslocações para tratar de assuntos que ninguém precisa de saber, a bela viajava no comboio com a bebé ao colo. Na frente dela ia sentado um sujeito. Subitamente a bebé começa a horar. A nossa conhecida tira o peito para fora e dá de mamar à criança. Contudo, ela continua a chorar e a mulher diz-lhe: Querida, chupa, senão dou a maminha a este senhor!
Então a bebé adormece, mas quinze minutos depois volta a rebentar em choro e a cena repete-se: - Filhinha, chupa, senão dou a maminha a este senhor!
Faltava já pouco para chegarem a Lisboa e mais uma vez a pobre mãe repete o acto e a frase. De repente o indivíduo levanta-se e grita para a
mulher: - Carago, minha senhora... Veja lá se a bebé se decide porque eu já devia ter saído em Coimbra! (já se fala que um destes dias aparecem as fotos na net)
Duas conhecidas nossas, mulheres de pessoas que só querem protagonismo e o deles no final do mês, depois de uma festa bem regada, correm do carro do mais gordo para fazer um pipi na esquina mais próxima e escura. Correm numa viela que dava acesso a uma porta de cemitério praticamente sem luz e ao som do Quim Barreiros lá aliviam a bexiga. Uma limpou-se à cuequinha e a outra como não tinha limpou-se a uma fita de uma coroa de flores que estava perto.
No dia seguinte um dos maridos pelo telemóvel de serviço ligou ao outro:
- A minha mulher chegou bêbeda e sem cuecas acabei o nosso casamento!
Diz o outro. - Eu também! A minha trazia uma fita presa nas cuecas que dizia:
jamais te esqueceremos, Carlos, Tiago, Pedro e todo o pessoal da faculdade.
. DORES