Quinta-feira, 30 de Setembro de 2010

ELE ACREDITA E NÓS É QUE PAGAMOS

Há ordens para recebermos a todo o custo. O oferecido lá teve que sair, muito contrariado mas que remédio, com o mandante não se brinca e o serviço foi a um fulano na rua. Aparato normal, dar nas vistas, até o estetoscópio apareceu do bolso que as nossas fardas não têm. Elementos fundamentais para o relatório. O indivíduo estava colaborante. O diagnóstico elaborado pelo figurinhas era arrasador. Só faltava morrer o doente. Cirurgia iminente. As vestes do pessoal do hospital deram ao paciente ideias terríveis. Parecia que já estava no céu. Antes de se avançar para verificar com o pessoal competente o diagnóstico do nosso oferecido foi necessário fazer o tradicional inquérito: nome, morada…enfim, normal. Cansado o doente ia respondendo. O oferecido foi-lhe dizendo, fiz-lhe isto, e aquilo, você estava assim e eu fiz com que despertasse, foi necessário reanimar, deu-me muito trabalho, sabia? Amigo o seu transporte foi bem sucedido, está salvo. Preciso da sua urgente atenção e responda-me: como pretende pagar a conta? Tem caixa, seguro de saúde, Adse?  

- Não, não tenho.  - Tem cartão de crédito? - Não, não tenho.

 - Pode pagar em dinheiro?

- Não tenho dinheiro.

 - Em cheque, então?

- Também não.

 - Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?

- Ah... sim, eu tenho somente uma irmã solteirona, que é freira, mas não tem um tostão. 

E a o nosso oferecido sempre atento:

 - Desculpe que o corrija, mas as freiras não são solteironas, como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!

- Magnífico! Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado!

 E foi então, que nasceu a expressão: Deus lhe pague.

No relatório do serviço ficou – passa pelo quartel para pagar -  

Valha-nos Deus!

(quem foi, quem foi, que mandou uma boca na passada terça feira, à mulher de um colega dos Portuenses, em Massarelos, ainda não era meio dia. Ia ao lado do motorista e tinha pera? Foram de bicicleta atras da viatura mas subiu a Restauração. Quem foi quem foi?)

publicado por portovoluntario às 17:26
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Quarta-feira, 29 de Setembro de 2010

QUERES MANDAR

O animal  mandante vê uma cobra pela primeira vez. Muito intrigado pergunta:
- Como é que fazes para te deslocar? Não tens patas!
- É muito simples - responde a cobra - rastejo, o que me permite avançar.
- Ah... E como é que fazes para te reproduzires? Não tens tomates!
É muito simples - responde a cobra já irritada - não preciso de tomates, ponho ovos.
Ah... E como é que fazes para comer? Não tens mãos nem rabo para levar a
comida à boca!
Não preciso! Abro a boca assim, muito grande, e com esta enorme garganta engulo
a minha presa directamente.
- Ah... Ok! Ok! Mas então, resumindo.... rastejas, não tens tomates e só tens garganta...
Queres mandar e ser chefe de quem ?

publicado por portovoluntario às 17:46
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Terça-feira, 28 de Setembro de 2010

FAZER DIFERENTE...POR EXEMPLO

Para trocar uma lâmpada, quantas pessoas são necessárias? Claro que depende do tipo de pessoa:
Se forem gays: Seis: um para trocar e cinco para ficarem a gritar: Linda! Poderosa! Maravilhosa! Divina! Tuuudo!
Se forem beatas: Duas: uma troca a lâmpada enquanto a outra conta toda a sua vida.
Se forem psicólogos: Apenas um, mas a lâmpada tem que QUERER ser trocada.
Se forem loiras: Cinco: uma para agarrar a lâmpada e outras quatro para rodarem a cadeira.
Se forem assim tipo Sócrates: Não troca... A lâmpada não está fundida, o problema é a crise mundial.
Se forem bêbados: Um, só para segurar a lâmpada, enquanto o tecto vai rodando.
Se forem activistas gays: Nenhum. A lâmpada não precisa de ser mudada, é a sociedade que tem de mudar.
Se forem portistas: Nenhum.. Temos o estádio do dragão, não precisamos dessa mer… da luz para nada!
Se forem machões: Nenhum: macho não tem medo do escuro.
Se forem betinhas: Duas: uma para segurar a Cola light e outra para chamar o papá.
Se forem espanhóis: Só um: ele segura a lâmpada e o mundo gira ao seu redor.
Se forem Mulheres com síndrome pré-menstrual: Só ela! SOZINHA!! Porque NINGUÉM, dentro desta maldita casa sabe trocar a mer.. duma lâmpada! São um bando de IMPRESTÁVEIS!!! Nem percebem que a lâmpada fundiu! OS INÚTEIS podem ficar em casa às escuras por três dias antes de notar que a porcaria da lâmpada fundiu! E quando notarem, vão passar mais cinco dias à espera que EU troque a lâmpada, porque eles acham que EU sou a ESCRAVA deles!!! E quando se derem conta de que EU não vou trocar a lâmpada, OS INCOMPETENTES ainda vão ficar mais dois dias às escuras porque não sabem que as lâmpadas novas ficam dentro da mer.. da despensa se houvesse! E se, por algum milagre, OS INFELIZES encontrarem as lâmpadas novas, vão arrastar a poltrona da sala até ao lugar onde está a lâmpada queimada e vão arranhar o chão todo, porque são INCAPAZES de saber onde a escada fica guardada! É inútil esperar que eles troquem a lâmpada, então sou mesmo EU que a vou trocar! E como EU sou uma mulher INDEPENDENTE, vou lá e troco! E DESAPARECE DA MINHA FRENTE!!!  - reage sempre assim, bolas - Onde eu já ouvi isto? Olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço. Incompetentes para cima!

 

publicado por portovoluntario às 17:23
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Segunda-feira, 27 de Setembro de 2010

DESCONFIO, CLARO!

Na mitologia grega, Anfitrião era marido de Alcmena, a mãe de Hércules.

 

Enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas, Zeus tomou a sua forma para deitar-se com Alcmena, e Hermes tomou a forma de seu escravo, Sósia, para montar guarda no portão.

 

Com a gravidez de Alcmena, uma grande confusão foi criada, pois evidentemente, Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa.

 

No fim, tudo foi esclarecido por Zeus e Anfitrião ficou contente por ser marido de uma mulher escolhida do Deus. Daquela noite de amor nasceu o semideus Hércules.

 

A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de "aquele que recebe em casa".

Portanto, ANFITRIÃO é sinónimo de SER O ÚLTIMO A SABER e FELIZ!

 

Quando disserem que temos um bom anfitrião, mesmo sendo oferecido, devemos desconfiar.

publicado por portovoluntario às 17:56
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Domingo, 26 de Setembro de 2010

AI O QUE EU PERCEBI

O gajo pequenino que nós conhecemos que se farta de dizer que sabe e não sabe, entrou a correr porque estava de serviço no elevador para levantar umas análises e depara-se com um gajo enorme assim tipo mandado lá dentro. O gajo grandalhão olha para o pequenino assim bem vestido e decide apresentar-se:

- 2,01 metros de altura, 109 quilos, pénis de 20 cm, testículo esquerdo de 1,3 quilos, testículo direito de 1,2 quilos, Victor Costa. O nosso conhecido gajo pequenino desmaia. O gajo grande pega no pequenino e reanima-o com umas bofetadas.

- Que se passa? Tem algum problema?! O tipo pequenino pergunta:

- Desculpe, mas o que é que você disse?
O gajo grandalhão repete tudo novamente.

- 2,01 metros de altura, 109 quilos, pénis de 20 cm, testículo esquerdo de 1,3 quilos, testículo direito de 1,2 quilos, Victor Costa.
O gajo pequenino a pensar que ia ser assistido pelos consortes, suspira de alívio...

- Ah! Victor Costa?! Graças a Deus! Eu percebi que tinha dito: Vira-te de costas

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Sábado, 25 de Setembro de 2010

TENHO DE CONTAR

Já passou quase um mês. Parece que foi ontem. Tenho que vos contar o que me aconteceu. Se não contar….rebento.

Pois é. Eu tive um sonho que começou no dia anterior as comemorações dos nossos 135 anos. Depois destes dias todos, com notícias, carros antigos, bicicletas e outras formas de rendimentos para continuar a saga da confraria, eis que tudo começou assim:

Fartamo-nos de treinar durante todo o dia, não havia água para tomarmos banho e alguém falou no Rio Douro. Lá fomos. Faltaram as toalhas. Acabamos por vir a pé para o quartel. Não havia condições para estarmos naqueles propósitos e lá tiveram de arranjar jantar para todos. A fome era tanta de todos, que as chouriças que o oferecido assou para os acólitos em privado, foram comidas por nós que demos o máximo para chegarmos primeiros, são e salvos. A causa: não havia gasóleo para os dois dias. Ninguém conseguiu dormir nessa noite. Todos estavam excitados pelo excelente programa do dia seguinte. Demorou a colocar o tapete vermelho para todas as individualidades e o que custou mesmo, foi arranjar cadeiras para todos se sentarem. As confirmações foram muitas e tivemos que pedir, contrariados, por empréstimo, as cadeiras das explanadas das proximidades. Até foi previsto estar pessoal na central. Todos os fotógrafos e operadores de câmara iriam para lá. Foi-me dito que não podemos facilitar para projectar a nova figura de oportunismo entre nós. Fartou-se de distribuir fotos assinadas, qual atleta de selecção. Algumas pessoas duvidavam que era ele, porque estava de capacete e não lhe fica nada bem, dizem. Eu concordo. Dormimos mal. Não houve papel higiénico para todos. Foi complicado porque as paredes estavam limpinhas para a festa, mas lá teve que ser. Depois, tudo complicou. Acordamos com choros dos que não tiveram camas, a reclamar atenção. Houve até quem se deslocasse em camisa de noite para sossegar algumas almas. Isto sim, são pessoas muito boas, pensei eu. Depois, já muito perto do amanhecer lá nos chamaram e, sem fazer barulho fomos preparar os pequenos-almoços. O pessoal de outras corporações de mais longe, já estavam nas imediações das residenciais e aqueles que faziam parte das Fanfarras dormiram no batalhão, já vinham nos autocarros. Tantos convidados. Isto de ser bombeiro e estar a servir numa casa com 135 anos é fixe. Fizemos as apresentações, a avenida, desde a festa do artista na noite anterior, estava fechada. Começaram a chegar as grandes figuras. Pessoas que me habituei a ver ao meu lado, a fazer serviços. Senti-me muito bem. Não estava sozinho. Mandaram formar. Seca. Lá chamaram por mim e tiveram que me empurrar porque não queria receber nada. Como insistiram, lá fui a tremer todo. As palavras que me disseram não vou esquecer mais. Isto de receber em troca de não fazer nada, é o slogan da confraria. Fiquei muito triste. Fui confundido com um confrade. Não é possível. O meu dia começou a piorar….logo a seguir foi dado intervalo, a possibilidade de trocarmos números de telemóveis com outros colegas de outras corporações. Alguns elementos já estavam por dentro de tudo, porque já tinham uns cartõezinhos preparados. Disseram ser uma técnica do Facebook. Ai se eu soubesse….Nova formatura, agora para ouvirmos os discursos. Ganda seca, maior que a primeira, porque nós sabemos que este pessoal que discursa, quando promete, faz mesmo e pessoal desesperar. Falaram em tanta coisa, trabalho, serviços, urgências, muito dinheiro para ganhar, condições para o pessoal e o quartel novo. Tudo ia mudar, até quem anda aos recados e quem continua a fazer o que quer e ainda lhe pagam por cima. Até arrepia só de pensar. Vamos ter tudo. Isto é fixe…estamos salvos. Vamos andar numa de bicicletas, o carro do peixe vai voltar a andar, não da Lapa como antigamente, mas dos lados de Leça e, muito importante, turista que ande no Porto, vai aparecer e contribuir. Com a nova reentré, politica e social, já está afixada por Estrasburgo, Bruxelas, Ribeira e Marginal de Gaia e até em algumas Caves e hotéis, a informação dessa obrigatoriedade. Estamos, finalmente, salvos. Para compensar todos estes turistas das valiosíssimas ofertas em guito que vão depositar, ainda não se sabe onde, vão receber, já autografadas, fotos que podem escolher que vão desde o coelhinho, o coelho, o pinto, o pintainho. O noddy recusou-se a mudar de fato e não ficou muito bem na frente do muro branco, mas sabe-se, pelo menos que tem gravata. Muito bem, dizem uns. Eu não concordo. Devia tirar, acho-a muito grande, mas os gostos não se discutem. O último discurso foi emocionante. Tantos tam tans. Arrepia mesmo. A homenagem aos que já não estão entre nós, é sempre o ponto mais alto. Os colegas das outras corporações disseram que nos vão copiar. Lá foram ouvindo o vilas. Outras figuras não fizeram o mesmo porque ninguém queria saber. Depois é importante deixar falar o bombeiro mais antigo. Só neste aniversário soube que ele ouvia mal. Conta-se que ficou assim por sair muitas vezes para incêndios a tocar a sineta do carro do peixe. Chamaram-lhe jóia. Carro mais antigo ao serviço. Tantas coisas bonitas. Disseram que há um ao serviço mas mais novo na Bélgica. O oferecido faz questão de sair só nele, daí ter uns óculos daquelas dos motoristas antigos. Quando o vi pela primeira vez naqueles propósitos, ate pensei que ele fosse soldar alguma coisa. Nada disso. Ele não sabe soldar. Dizem que ele não sabe nada, só arma tudo para aparecer na frente. Não fui por acaso que se ofereceu em muitos sítios e só caiu aqui. Falam que tem medo de sair a fogo, e está mais habituado a outro tipo de servicinhos. Muitas palmas e muitas vivas, gritos histéricos. Merecemos.

O próximo compromisso será arranjar noutros quartéis, mecânicos que queiram trocar. A publicidade enganosa de recebermos bem, todos os que querem servir os outros está a surtir efeito. As inscrições fazem-me lembrar os Ídolos. O mal é quando se acorda.  E lá fomos todos para o almoço. As regras eras poucas. Não valia virar a báscula, meter para os bolsos e beber bebidas alcoólicas. Concordo, temos pelo menos num dia no ano, dar um ar de civilizados. A vergonha de todos era tanta que o almoço ficou todo nas mesas. Um desperdício. E então, alguém se lembrou…porque não dar aos pombos, às gaivotas e aos patos junto do rio. Bora lá….acabamos a tarde em beleza, ao sol, porque esteve sempre muito bom tempo, a fazer uma boa acção. O oferecido uma vez mais falhou. Ficou de contar os bicos e a determinada altura perdeu a vontade quando a bela o deixou a contar sozinho. Foi a única nuvem negra. E acordei. Ora bolas foi um sonho. Algumas figuras sinistras são actores de pesadelos. Só podia.

publicado por portovoluntario às 17:50
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Sexta-feira, 24 de Setembro de 2010

DIZER A VERDADE MESMO ÁS CRIANÇAS

Caso de polícia nem pensar! Todos conhecemos a história. Trago para aqui a decisão dos tribunais.

Saiu, finalmente, a sentença do caso do Capuchinho Vermelho e o Lobo Mau. A versão da justiça portuguesa em relação ao Capuchinho Vermelho e ao Lobo Mau é a seguinte:

Visto e considerando os acontecimentos por todos conhecidos, declaro-se:

1) Que Capuchinho não desconhecia que podia encontrar-se com o Lobo Mau.

2) Que tampouco era alheia à fome do Lobo Mau, nem aos perigos do bosque.

3) Que, se tivesse oferecido a cesta da merenda para que o Lobo Mau acalmasse a sua fome, não teriam ocorrido os factos referidos.

4) Que o Lobo Mau não ataca o Capuchinho de imediato, e há evidências claras de que primeiro conversa com ela.

5) Que é Capuchinho quem voluntariamente dá pistas ao Lobo Mau e lhe ensina o caminho da casa da avozinha.

6) Que a anciã não é imputável já que confunde a sua neta com o Lobo Mau.

7) Que, quando Capuchinho chega a casa da avozinha e o Lobo Mau está na cama com a roupa daquela, Capuchinho não se assusta.

8) Que o facto de Capuchinho confundir o Lobo Mau com a avozinha demonstra a pouca frequência das suas visitas, facto que se tipificaria como abandono de pessoa idosa por parte da jovem Capuchinho.

9) Que o Lobo Mau, com perguntas simples e directas, quer desesperadamente alertar Capuchinho sobre a sua possível conduta final.

10) Que quando o Lobo Mau, que já não sabe que mais pode fazer para alertá-la, come a Capuchinho, é porque já não lhe restava outra solução.

11) Que é altamente possível que antes Capuchinho tenha feito amor com o Lobo Mau e inclusivamente lhe agradara.

12) Que se depreende do ponto anterior que é Capuchinho quem provoca os mais baixos instintos brutais e predadores, na pobre fera.

13) Que o Lobo Mau ataca, mas tal facto corresponde à sua própria natureza e ao seu instinto natural e animal, exacerbados pela conduta da sedutora Capuchinho.

14) Que merece uma referência à mãe de Capuchinho que exibe culpabilidade por não acompanhar a sua filha conhecendo os perigos do bosque.

Por tudo o já dito, disponho o seguinte:

1.- Absolver o Senhor Lobo Mau.

2.- Condenar a família de Capuchinho, impondo à avó que se apresente no hospital que se designe, para sua observação gerontológica.

3.- Condenar a mãe, para que cumpra correctamente  os seus deveres maternais.

4.- À Capuchinho condeno-a a:

a) Trabalho comunitário no zoológico local para conhecer plenamente a natureza e o instinto animal.

b) Indemnizar o Sr. Lobo Mau à razão de 800 € mensais. Pagar-lhe os almoços e jantares nos dias festivos e após deslocações mesmo tratando-se de passeios e preparar-lhe todas as tardes a merenda durante um ano.

c) A pagar as custas do processo.

Esclarecer com a presente sentença que este processo não afecta o bom-nome e honra do senhor Lobo Mau.

Publique-se, arquive-se, e tenha-se por firme a presente sentença.

 

Há sempre alguém que culpe a vítima e defenda o Lobo Mau.

publicado por portovoluntario às 17:26
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Quinta-feira, 23 de Setembro de 2010

DIZ-ME COM QUEM ANDAS

Tudo vai servir para angariar fundos. O oferecido lá trouxe um artolas que sabia fazer uns números de ventríloquo.

Boca para cá, boca para lá, o habitual nestas coisas sobre a burrice das loiras, quando aquela que nós sabemos sentada na mesa ao pé do mandado se levantou e disse:
- Já ouvi o suficiente das suas piadas denegrindo as loiras. Você é um  idiota. O que é que o faz pensar que pode estereotipar as mulheres dessa maneira? O que é que tem a ver os atributos físicos de uma pessoa com o seu valor como ser humano?  São homens como você que impedem que mulheres como eu sejam respeitadas no trabalho e na comunidade, o que nos impede de alcançar o pleno potencial como pessoa.  Por sua causa e por causa das pessoas da sua laia perpetua-se a discriminação não só contra as loiras, mas contra as mulheres em geral...tudo em nome do humor! Lá por dar cabo de uma viatura não quer dizer que eu não presto. Ou quer? Você é uma besta.  
Confuso o candidato a artista, porque estava numa festa assim meia familiar começou a pedir desculpas, e a loira levanta-se de novo e diz-lhe:
- O senhor não se meta! Estava a falar com esse rapazinho que está sentado no seu colo!

publicado por portovoluntario às 17:19
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Quarta-feira, 22 de Setembro de 2010

BOTAR FIGURA

Não foi de propósito. Hoje entra o Outono em cena e as missões são para cumprir. Pode vir chuva, frio, mau tempo, tempestades, o pessoal vai continuar a pedalar no pedaço. Não há despesas e sempre faz bem, fisicamente, a quem alinha. O pessoal cada vez é menos e temos de manter a chama acesa. Já se fala em pescar à cana.

Tive que postar esta novidade. Não é que hoje de manhã algo aconteceu para nos fazer chegar montes e montes de serviços. O pessoal das bicicletas arranjou-se a rigor e lá foi para a grande reportagem. Quem participou? Já se sabe…agora longe do quartel, todo o cuidado é pouco não vão as paredes ouvirem o estafado rol de mentiras e convém promover mais dois. Viver na sombra é passado.

O pior foi os elementos para testemunhar. Fotos, muitas, de todos os tamanhos apareceram onde se viam gaivotas a serem assistidas. Alguns roedores foram fotografados já a pirarem-se dos dedos não protegidos dos ciclistas. 

A jornalista era muito simpática. Ficou a saber tudo. Ainda bem que não falou com o Noddy e o mandante, senão lá ia tudo por água abaixo. Quando vier o mau tempo, as brigadas vão para Santa Catarina. Quando tudo estiver sossegado, alguém vai ter que tomar atitudes, tanto pessoal, tanto desgaste e reconhecimento zero. Não pode ser. O pessoal tem que ser remunerado por pedalada e ai todos vão querer ir para as bicicletas. Já falam na falta de pedalada de alguns, não por não andarem de bicicleta mas depois deste pouco tempo, chegaram à conclusão que o oferecido serve os interesses pessoais dele e pouco mais. A falta de pedalada é de quem não o acompanha na obsessão de ser primeiro depois de sentirem na pele a sua incompetência. A reportagem sobre o inédito abordar das vítimas vai começar por dizer que temos de fazer mais e a população só não nos vê porque não quer. A seguir vai apelar à entrega de guito. Temos um quartel para fazer. O oferecido e o mandado estiverem mal no fardamento, de t-shirt e calças, quando deviam estar de calções e assim assegurar a segunda equipa de biclas. Em homenagem ao Pili, já chamam a estas brigadas os gininhas. Eu não faço ideia porque será.

publicado por portovoluntario às 17:21
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